Pastor, não domine os que lhe foram confiados

Um ministro deve, com todo o seu coração, estudar a Palavra.

E uma vez estudada, deve transmitir o que aprendeu aos seus ouvintes.

E esperar no Senhor para que Ele dê o crescimento de cada qual.

Não cabe a um ministro do evangelho querer dominar sobre a vida do seu rebanho.

Deve dar espaço para o agir da Palavra.

E não pode usar o púlpito da igreja para mandar recados indiretos para alguns dos membros. Por isso, o ideal é que sua pregação seja expositiva, e diga somente aquelo que as Escrituras dizem.

É muito comum também determinadas lideranças gerarem uma série de atividades eclesiásticas e fazerem pressão, muitas vezes de forma autoritária, para que todos participem.

Isso, a meu ver, pode se constituir em um abuso de autoridade.

Pastor deve propor, não impor.

Tenho observado inclusive que, é interessante o ministro ordenado realmente se ater à pregação da Palavra, propor alguns ministérios, e aguardar também algumas manifestações da comunidade.

A própria igreja trará propostas: "pastor, podemos entregar comida nas ruas"? "Posso fazer uma cantata com as crianças"? E assim sucessivamente.

Claro que a liderança de uma igreja acabará por propor, de forma mais organizada, as atividades da igreja, os horários dos cultos, mas deverá sempre se esforçar, no sentido de que tais atividades sejam atraentes, para serem realizadas com amor, mas não com base em injetar sentimento de culpa e pressão sobre seus membros. Não acredito sinceramente que um pastor tem a mesma autoridade de Jesus, pois este é o verdadeiro mestre interior e Senhor de cada membro da comunidade.




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