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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Salmo 37 - Enfrentando as tentações derivadas das injustiças sociais

Salmo 37 from Ildo Mello on Vimeo . Salmo 37 Como lidar com as tentações derivadas das injustiças sociais Por que pessoas más prosperam enquanto pessoas boas padecem tribulações? Onde está a justiça de Deus? O Salmista Davi, no alto de sua longa experiência de vida (v. 25), nos ensina a lidar com as tentações advindas da contemplação da prosperidade do ímpio e do sofrimento do justo. No Salmo 73, outro salmista, Asafe, confessa ter quase tropeçado na inveja e na revolta diante das injustiças da vida (73.2-3). Ele chegou a pensar que obedecer a Deus fosse pura perda de tempo (73.13). Às vezes, parece que Deus não existe ou que Ele não se importa, pois os perversos seguem folgados em seus maus caminhos (73.11). Em seu imediatismo, Asafe quase perdeu sua fé, mas foi renovado quando passou a encarar o presente à luz do futuro e da confiança na justiça divina (73.17). É provável que você já tenha passado por tentações semelhantes. Talvez isto ainda seja motivo de tropeço para a

Eclesia e justiça distributiva

“Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (Atos 2.45). O s membros da igreja dos apóstolos vendem suas propriedades e formam um capital de apoio para os que têm necessidade. Assim, a Eclésia realiza justiça social, dando um mínimo de condições dignas de existência a todos os seus membros. Não é algo obrigatório, pois não é assim que o amor funciona. Os bens do povo de Deus são para o povo de Deus. Assim como os filhos do reino são chamados para não juntar bens neste mundo, assim também é a igreja de Deus. Pobre no mundo. Não fica bem à igreja de Cristo sentar ao lado dos ricos e poderosos, pois assim o Senhor não o fez, nem os santos apóstolos. A Eclésia, conforme dito, realiza justiça distributiva. Onde está esta igreja, é o que precisamos nos perguntar. Como fazer parte desta igreja, é o que precisamos nos perguntar. O Reino é a fraternidade dos irmãos. Entre os irmãos, não há necessitados. Muitos dizem que este t

Igreja e Justiça Social

“Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (Atos 2.45). O s membros da igreja dos apóstolos vendem suas propriedades e formam um capital de apoio para os que têm necessidade. Assim, a Eclésia realiza justiça social, dando um mínimo de condições dignas de existência a todos os seus membros. Não é algo obrigatório, pois não é assim que o amor funciona. Os bens do povo de Deus são para o povo de Deus. Assim como os filhos do reino são chamados para não juntar bens neste mundo, assim também é a igreja de Deus. Pobre no mundo. Não fica bem à igreja de Cristo sentar ao lado dos ricos e poderosos, pois assim o Senhor não o fez, nem os santos apóstolos. A Eclésia, conforme dito realiza justiça distributiva. Onde está esta igreja, é o que precisamos nos perguntar. Como fazer parte desta igreja, é o que precisamos nos perguntar. O Reino é a fraternidade dos irmãos. Entre os irmãos, não há necessitados. Muitos dizem que este t

Anglicanos tornando-se católicos romanos

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A mídia tem noticiado um número significativo de anglicanos que têm se tornado católico romanos. Muitos amigos evangélicos perguntam-me, porque raios tais anglicanos não vão para uma igreja protestante mais tradicional, já que estão insatisfeitos. O fato é que o anglicanismo é composto de diversas tendências, das quais pelo menos três podemos citar. Há anglicanos anglo-católicos, por exemplo. Estes, em tudo assemelham-se aos católico romanos, a não ser pelo fato dos clérigos poderem se casar. Outra tendência é a evangelical, que se aproxima mais dos protestantes. A diferença é que mantém uma eclesiologia católica, não obstante uma soteriologia oriunda da Reforma, por assim dizer, e com uma liturgia mais "light". John Stott, James Packer, N. T. Wright, Robinson Cavalcanti, são alguns anglicanos que representam esta tendência. Há ainda uma tendência mais liberal no anglicanismo, que pode ser vista talvez como um ultra-protestantismo, no aspecto teológico, ainda que se mantenha

Solidariedade diante da tragedia

“...para que vejam vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai que está nos céus”. H á muitos que dizem não serem muito bons com as palavras. Têm dificuldade de divulgar a mensagem do evangelho, e proclamar as boas novas. Entretanto, existe outro modo de falar, que é pelas nossas ações. Jesus ensinou que, quando o mundo enxergar as nossas boas obras, glorificaria o nosso Pai que está nos céus. Tragédias com a do Rio de Janeiro e de outras cidades paulistanas deveriam movimentar de tal modo os filhos de Deus, como se a dor das vítimas fossem sua própria dor. Os cristãos deveriam ser um povo tal que diante da dor alheia fossem uma comunidade presente, consoladora, que ajuda. É um momento excepcional. Projetos pessoais e projetos institucionais deveriam reduzir-se para dar lugar ao interesse alheio. É triste quando vemos muitos caminharem como se nada tivesse acontecido. Não é o momento somente de oração, mas de ação e de doação. Quando a mídia parar de noticiar os aconteciment

Dostoiéviski e o imenso amor de Deus

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O "stárietz" já divisara entre os presentes dois olhos ardentes de uma camponesa exausta, tísica, embora de aparência mais jovem, que o procuravam. Fitava-o em silêncio, os olhos suplicavam algo, mas ela parecia temerosa de aproximar-se. – Que desejas, minha filha? – Alivia minha alma, meu pai – ela pronunciou baixinho e sem pressa, ajoelhou-se e prosternou-se aos pés dele. – Pequei, pai querido, e temo por meu pecado. O "stárietz" sentou-se no degrau inferior, a mulher achegou-se, ajoelhada. – Estou viúva, caminhado para o terceiro ano – começou a mulher entre meios sussurros, como que tremendo. – Tive um casamento difícil, ele era velho, me dava surras de doer. Estava doente de cama; e eu pensava, olhando para ele: se ficar bom, se levantar de novo, como vai ser? E foi aí que me entrou na cabeça aquela idéia... – Espera – disse o “stárietz”, e chegou seu ouvido aos lábios dela. A mulher continuou em voz baixa, de forma que não dava para captar quase nada. E logo

Auxílio às vítimas das enchentes

Queridos Graça e paz, Não podemos ficar inertes diante de tudo que aconteceu e ainda acontece nos Municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis e adjacencias no Estado do Rio de Janeiro. Orações são necessárias, mas é preciso agir. Até porque o nosso lema é que entramos na igreja para louvar a Deus e saimos para amar o proximo. Tomando esse lema como mote, um casal muito querido Juliana e Marco, membros da nossa comunidade, que trabalham na Firmenich, trouxeram a informação que a empresa está fazendo uma campanha para arrecadar donativos para as vítimas dessa tragédia, conforme pode ser visto no e-mail abaixo. Assim, quem sentir no coração a vontade de doar algo, principalmente leite longa vida (que já está pronto para beber), pode fazer a entrega na Paróquia até o proximo domingo às 18:30 hs, que vamos providenciar o transporte até a Firmenich, porque de lá a DHL vai transportar até as aéras atingidas. Na paz de Cristo, Revdo. Cezar Alves - SSF Reitor Revdo. Sergio Pr

Levando pessoas ao Cristo

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E vieram ter com ele conduzindo um paralítico, trazido por quatro. E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o telhado onde estava, e, fazendo um buraco, baixaram o leito em que jazia o paralítico. E Jesus, vendo a fé deles, disse ao paralítico: Filho, perdoados estão os teus pecados (Marcos 2.3-5). H á muitos que estão feridos demais para irem sozinhos à Cristo. Estarão paralíticos, sem forças para irem por si próprios até onde está a cura. Precisarão da ajuda de amigos para poderem chegar aos pés do mestre. Ouvi um ditado dito por um islâmico que me impressionou muito, que dizia: "ai daquele que não tem amigos, pois não terá quem o carregue na sua dor". Ocorre que neste caminho haverá muitas dificuldades. A multidão poderá ser um grande obstáculo até o Cristo; e não há jeito, para que haja a cura, a necessidade será de um encontro pessoal. Talvez o telhado precise ser removido. Talvez outras coisas precisem ser retiradas também. Há a necessidad

A discrição de Jesus

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"Jesus, com severidade, despedi-o e recomendou-lhe: 'Não contes nada a ninguém...' Ele porém, assim que partiu, começou a proclamar e a divulgar muito este acontecimento, de modo que Jesus já não podia entrar, publicamente na cidade. Ele ficava fora, em lugares desertos, mas de toda parte vinham a ele" (Marcos 1.40-45). O texto acima diz respeito à famosa cura de um leproso por parte de Jesus. O leproso literalmente orou: "Se queres, pode me purificar". É como se tivesse dito: "Faça-se conforme tua vontade, pois sei que tens poder para isso". E Jesus, com toda sua misericórdia, afirmou que queria a cura daquele homem, e assim o fez. Interessante que, após, com severidade, disse para que o homem não publicasse o acontecimento. Antes, determinou que ele cumprisse o que a lei prescrevia para tais ocorrências, e é isso que deveria servir de testemunho (vers. 44). Entre outros motivos para a determinação do segredo, talvez fosse o fato de que di

Anglicanos tornando-se católico-romanos

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Por Carlos Seino A mídia tem noticiado um número significativo de anglicanos que têm se tornado católico romanos. Muitos amigos evangélicos perguntam-me, porque raios tais anglicanos não vão para uma igreja protestante mais tradicional, já que estão insatisfeitos. O fato é que o anglicanismo é composto de diversas tendências, das quais pelo menos três podemos citar. Há anglicanos anglo-católicos, por exemplo. Estes, em tudo assemelham-se aos católico romanos, a não ser pelo fato dos clérigos poderem se casar. Outra tendência é a evangelical, que se aproxima mais dos protestantes. A diferença é que mantém uma eclesiologia católica, não obstante uma soteriologia oriunda da Reforma, por assim dizer, e com uma liturgia mais "light". John Stott, James Packer, N. T. Wright, Robinson Cavalcanti, são alguns anglicanos que representam esta tendência. Há ainda uma tendência mais liberal no anglicanismo, que pode ser vista talvez como um ultra-protestantismo, no aspecto teológico, a

Que tipo de luz queremos ser?

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“Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5.13). H á muitos tipos de luzes no mundo. Há velas, e lâmpadas, mas também há fogos de artifícios. Quando geralmente viramos o ano novo, ou comemoramos alguma data importante, podemos vislumbrar nos céus das praias o grande espetáculo dos fogos de artifício. São realmente luzes impressionantes de se ver e ouvir. Quando se está no meio, ou logo abaixo da explosão de fogos, é quase assustador e bastante emocionante. Realmente impressionam pela sua aparência, pelo show, pela multidão que atraem e pela comoção que causam. O barulho que fazem chega a ser ensurdecedor. Ninguém ousa disputar a atenção quando os tais começam a estourar. Entretanto, duram somente um momento, pois logo depois, precisaremos das luzes normais para nos deixarmos conduzir, sejam elas produzidas por lâmpadas, lamparinas, ou mesmo velas, dependendo do lugar onde se está. Ocorre que na vida, muitos se comportam como fogos de artifício. Querem ser bonitos de se ver. Investem

Co-participantes dos sofrimentos de Cristo

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“...pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo” (1 Pedro 4.13). Q uando Pedro escreveu estas palavras, o fez para um público que corria o risco de constantemente ser perseguido por conta de sua adesão ao evangelho. O sofrimento é uma realidade na vida de todos aqueles que unem suas vidas à Cristo, ainda que muitos passem de largo desta realidade. O apóstolo Paulo chegou a dizer que sofrer por Jesus é um dom, uma graça, um presente que é concedido ao fiel: “Porque vos foi dada a graça de padecerdes por Cristo, e não somente o de crer nele” (Filipenses 1.29). Quando alguém une a sua vida à vida de Cristo, a vida deste passa a tornar-se realidade na vida do seguidor, a ponto de Paulo dizer que não era mais ele que vivia, mas Cristo nele (Gálatas 2.20), daí, os sofrimentos de Cristo passam também a ser o seu próprio sofrimento. E quais seriam os sofrimentos de Cristo que passam a ser os nossos próprios sofrimentos? O sof

Testemunho do evangelho na Coréia do Norte

Que tipo de luz queremos ser?

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“Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5.13). H á muitos tipos de luzes no mundo. Há velas, e lâmpadas, mas também há fogos de artifícios. Quando geralmente viramos o ano novo, ou comemoramos alguma data importante, podemos vislumbrar nos céus das praias o grande espetáculo dos fogos de artifício. São realmente luzes impressionantes de se ver e ouvir. Quando se está no meio, ou logo abaixo da explosão de fogos, é quase assustador e bastante emocionante. Realmente impressionam pela sua aparência, pelo show, pela multidão que atraem e pela comoção que causam. O barulho que fazem chega a ser ensurdecedor. Ninguém ousa disputar a atenção quando os tais começam a estourar. Entretanto, duram somente um momento, pois logo depois, precisaremos das luzes normais para nos deixarmos conduzir, sejam elas produzidas por lâmpadas, lamparinas, ou mesmo velas, dependendo do lugar onde se está. Ocorre que na vida, muitos se comportam como fogos de artifício. Querem ser bonitos de se ver. Investem pesadament