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Mostrando postagens de maio, 2010

Desimpedidos para Deus

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DESIMPEDIDOS PARA DEUS "Com efeito, que os cuidados da vida presente podem também, algumas vezes, atingir-nos a nós que não nos imiscuimos nos actos deste mundo, prova-se pela evidência, segundo a regra dos anciãos, os quais declaram que tudo o que excede a necessidade da subsistência quotidiana e a inevitável exigência do corpo é levado à conta dos cuidados e preocupações deste mundo: como, por exemplo, se, quando o trabalho no valor de um soldo é suficiente para obviar à necessidade do nosso corpo, nós queremos torturar-nos a nós mesmos com um trabalho e fadiga mais esforçados para ganhar dois ou três; se, quando duas túnicas bastam para nos cobrir, isto é, uma para noite, outra para o dia nós procuramos tornar-nos donos de três ou quatro; se, quando uma ou duas celas bastam para habitarmos, nós, seduzidos pela ambição e grandeza do mundo, construímos quatro ou cinco, e estas bem mobiladas e mais espaçosas que o necessário, deixando transparecer, naquilo que nos é possível, a at

Desimpedidos para Deus

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"Com efeito, que os cuidados da vida presente podem também, algumas vezes, atingir-nos a nós que não nos imiscuimos nos actos deste mundo, prova-se pela evidência, segundo a regra dos anciãos, os quais declaram que tudo o que excede a necessidade da subsistência quotidiana e a inevitável exigência do corpo é levado à conta dos cuidados e preocupações deste mundo: como, por exemplo, se, quando o trabalho no valor de um soldo é suficiente para obviar à necessidade do nosso corpo, nós queremos torturar-nos a nós mesmos com um trabalho e fadiga mais esforçados para ganhar dois ou três; se, quando duas túnicas bastam para nos cobrir, isto é, uma para noite, outra para o dia nós procuramos tornar-nos donos de três ou quatro; se, quando uma ou duas celas bastam para habitarmos, nós, seduzidos pela ambição e grandeza do mundo, construímos quatro ou cinco, e estas bem mobiladas e mais espaçosas que o necessário, deixando transparecer, naquilo que nos é possível, a atracção da cobiça deste

Maria, por um evangelical

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E sta última quinta feira tive a oportunidade de estar em um evento ecumênico, realizado na Paróquia de São Luiz, aqui em São Paulo, em que um padre católico romano, um ortodoxo e um anglicano discorreram acerca das percepções que cada igreja tinha acerca da Bem Aventurada Mãe de Nosso Senhor. O primeiro a falar foi o padre católico que deu uma boa visão histórica acerca dos diálogos entre a igreja católica e demais igrejas sobre o assunto. Discorreu sobre o diálogo com batistas, pentecostais, metodistas, e sobretudo, anglicanos. Um dos pontos que talvez ele tenha mais dedicado seu tempo foi em uma, por assim dizer, a uma interpretação mais aceitável, dos dogmas mariológicos católico romanos por parte das igrejas oriundas da Reforma. Ao discorrer, por exemplo, acerca do dogma da Assunção de Maria, quis dar a entender de que, muito mais do que uma elevação física dela aos céus, tem muito mais a ver com o fato do próprio Deus assumir os seus, levando-os para junto dele, o que ocorre com

Maria, por um evangelical.

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Por Carlos Seino http://blogdoseino.blogspot.com/ E sta última quinta feira tive a oportunidade de estar em um evento ecumênico, realizado na Paróquia de São Luiz, aqui em São Paulo, em que um padre católico romano, um ortodoxo e um anglicano discorreram acerca das percepções que cada igreja tinha acerca da Bem Aventurada Mãe de Nosso Senhor. O primeiro a falar foi o padre católico que deu uma boa visão histórica acerca dos diálogos entre a igreja católica e demais igrejas sobre o assunto. Discorreu sobre o diálogo com batistas, pentecostais, metodistas, e sobretudo, anglicanos. Um dos pontos que talvez ele tenha mais dedicado seu tempo foi em uma, por assim dizer, a uma interpretação mais aceitável, dos dogmas mariológicos católico romanos por parte das igrejas oriundas da Reforma. Ao discorrer, por exemplo, acerca do dogma da Assunção de Maria, quis dar a entender de que, muito mais do que uma elevação física dela aos céus, tem muito mais a ver com o fato do próprio Deus

Do afeto do coração

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DO AFETO DO CORAÇÃO " R edescobrir Aba-Pai abre as portas para um novo relacionamento com Deus e o mundo, onde o centro não será mais a realização profissional, mas o afeto. E, uma vez que minhas buscas não serão mais fruto do meu egoísmo individualista, no encontro com o Pai encontro-me também como pessoa. Santo Agostinho afirmou que o homem é aquilo que ele ama. Se quisermos conhecer alguém não devemos perguntar o que ele ou ela faz, mas o que mais ama. É no amor que nós nos realizamos enquanto pessoas, e Aba-Pai abre as portas para este encontro afetivo" Ricardo Barbosa em "O Caminho do coração", p. 150.
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DO AFETO DO CORAÇÃO " R edescobrir Aba-Pai abre as portas para um novo relacionamento com Deus e o mundo, onde o centro não será mais a realização profissional, mas o afeto. E, uma vez que minhas buscas não serão mais fruto do meu egoísmo individualista, no encontro com o Pai encontro-me também como pessoa. Santo Agostinho afirmou que o homem é aquilo que ele ama. Se quisermos conhecer alguém não devemos perguntar o que ele ou ela faz, mas o que mais ama. É no amor que nós nos realizamos enquanto pessoas, e Aba-Pai abre as portas para este encontro afetivo" Ricardo Barbosa em "O Caminho do coração", p. 150.

Felizes com a Comunhão

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" S omente a comunhão que passa pela grande decepção, com seus maus e desagradáveis aspectos, começa a ser o que ela deve ser diante de Deus, começa a apossar-se na fé da promessa recebida. Quanto mais cedo a pessoa e a comunidade passarem por esta decepção, tanto melhor para ambas. Uma comunhão que não suporte e não sobreviva a uma tal decepção, que se agarre a seu ideal quando ele é para ser destruído, perde na mesma hora a promessa de comunhão duradoura, e se desmanchará mais cedo ou mais tarde. Qualquer ideal humano, introduzido na comunidade cristã, impede a comunhão autêntica e precisa ser destruído, para que a autêntica comunhão possa existir. A pessoa que ama mais seu sonho de uma comunhão cristã do que a própria comunhão cristã, destruirá qualquer comunhão cristã, mesmo que pessoalmente essa pessoa seja honesta, séria e abnegada". Dietrich Bonhoeffer em "Vida em Comunhão", ed. Sinodal, p. 17
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FELIZES COM A COMUNHÃO " S omente a comunhão que passa pela grande decepção, com seus maus e desagradáveis aspectos, começa a ser o que ela deve ser diante de Deus, começa a apossar-se na fé da promessa recebida. Quanto mais cedo a pessoa e a comunidade passarem por esta decepção, tanto melhor para ambas. Uma comunhão que não suporte e não sobreviva a uma tal decepção, que se agarre a seu ideal quando ele é para ser destruído, perde na mesma hora a promessa de comunhão duradoura, e se desmanchará mais cedo ou mais tarde. Qualquer ideal humano, introduzido na comunidade cristã, impede a comunhão autêntica e precisa ser destruído, para que a autêntica comunhão possa existir. A pessoa que ama mais seu sonho de uma comunhão cristã do que a própria comunhão cristã, destruirá qualquer comunhão cristã, mesmo que pessoalmente essa pessoa seja honesta, séria e abnegada". Dietrich Bonhoeffer em "Vida em Comunhão", ed. Sinodal, p. 17

Sucesso Profissional

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O SUCESSO PROFISSIONAL... ...vale a pena diante da perda da paz? Afinal... O homem de Nazaré falou: "De que adianta ganhar o mundo e perder a vida? Perder o afeto, perder a comunhão, perder a comunidade, perder a amizade? "Maquinizados". "Desumanizados". Nâo sobra mais tempo para pescar. Nem para ir ao bar. Nem para brincar. Não vale a pena se desumanizar... Mas quem vai ter coragem... De recusar uma promoção? De recusar um emprego mais rentável (e mais exigente). De dizer não? Quem vai? Ou não precisa?...

Quem somos em Cristo

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Somos abençoados com toda a sorte de benção espiritual nas regiões celestiais em Cristo (Efésios 1.3). Somos escolhidos nele antes da fundação do mundo para sermos santos e irrepreensíveis em amor (Efésios 1.4). Somos predestinados para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo (Ef 1.5). Somos remidos pelo seu sangue, segundo a riqueza de sua graça (Ef 1.7). Somos depositários da graça abundante de Deus que foi derramada sobre nós em toda a sabedoria e prudência (Ef 1.8). Somos herança de Deus (Ef 1.11) Somos para o louvor de sua glória (Ef 1.12). Enfim, você conhece sua identidade em Cristo? Uma das formas de constantemente nos recolocarmos a caminho é justamente nos lembrarmos de quem somos, de nossa identidade em Cristo, daquilo que de Deus recebemos por intermédio de seu Filho.

Amor e Poder

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AMOR E PODER " A busca pela autonomia não é outra coisa senão a opção que sempre fazemos pelo poder. Ao optar pelo poder torna-se necessário negar o amor. Os dois jamais coexistem na experiência humana. Esta foi apresentada no Éden. De um lado havia a opção do amor e da obediência, do outro, a opção do poder, do ser igual a Deus. Desde então o homem vem optando pelo poder, pelo controle, por ser igual a Deus". (Ricardo Barbosa, em "O caminho do coração", p. 87) Meu amigo. Meu precioso amigo. Sinto falta de ti. Saudades do tempo em que te abria o meu coração. Te compartilhava minha dor. Entretanto. O tempo passou. O poder chegou. E te tornaste mais defensor da ortoxia. Da tua ortodoxia. E tua alma compreensiva se foi. Por isso, me calei. Pois já sou suficientemente severo comigo mesmo. Para ter outro acusador...

Nem legalismo, nem antinomianismo

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"Digo, porém: "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5.16). Paulo, conforme já dissemos por aqui, foi talvez o primeiro e maior defensor da doutrina da graça de Deus e da justificação pela fé. Ensinou claramente seus leitores a confiarem única e exclusivamente em Cristo para a salvação. Isto porque, talvez a primeira tentação humana no nível religioso seja justamente a de tentar criar algum sistema de automerecimento para alcançar sua própria salvação, seus próprios méritos diante de Deus. Entretanto, há um outro risco. O risco de se chegar á falsa conclusão de que, já que a salvação é pela graça, e que as obras não salvam, e já que somos libertos em Cristo, podemos viver de acordo do modo como quisermos, sem observância de nenhum ditame moral ou ético para a nossa existência. Os dois erros são tremendamente terríveis, e destroem o evangelho. O primeiro porque afasta a graça de Deus dizendo que Cristo é insuficiente, criando-se um sis

Nem legalismo, nem antinomianismo

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"Digo, porém: "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5.16). Paulo, conforme já dissemos por aqui, foi talvez o primeiro e maior defensor da doutrina da graça de Deus e da justificação pela fé. Ensinou claramente seus leitores a confiarem única e exclusivamente em Cristo para a salvação. Isto porque, talvez a primeira tentação humana no nível religioso seja justamente a de tentar criar algum sistema de automerecimento para alcançar sua própria salvação, seus próprios méritos diante de Deus. Entretanto, há um outro risco. O risco de se chegar á falsa conclusão de que, já que a salvação é pela graça, e que as obras não salvam, e já que somos libertos em Cristo, podemos viver de acordo do modo como quisermos, sem observância de nenhum ditame moral ou ético para a nossa existência. Os dois erros são tremendamente terríveis, e destroem o evangelho. O primeiro porque afasta a graça de Deus dizendo que Cristo é insuficiente, criando-se um sis

Nem legalismo, nem antinominianismo

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"Digo, porém: "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5.16). Paulo, conforme já dissemos por aqui, foi talvez o primeiro e maior defensor da doutrina da graça de Deus e da justificação pela fé. Ensinou claramente seus leitores a confiarem única e exclusivamente em Cristo para a salvação. Isto porque, talvez a primeira tentação humana no nível religioso seja justamente a de tentar criar algum sistema de automerecimento para alcançar sua própria salvação, seus próprios méritos diante de Deus. Entretanto, há um outro risco. O risco de se chegar á falsa conclusão de que, já que a salvação é pela graça, e que as obras não salvam, e já que somos libertos em Cristo, podemos viver de acordo do modo como quisermos, sem observância de nenhum ditame moral ou ético para a nossa existência. Os dois erros são tremendamente terríveis, e destroem o evangelho. O primeiro porque afasta a graça de Deus dizendo que Cristo é insuficiente, criando-se um sis

Eclesiologia paulina x eclesiologia inaciana

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Q uando o apóstolo Paulo escreveu aos Coríntios, estes estavam enfrentando um sério risco de divisão. Uns diziam que eram de Paulo, outros de Pedro, outros de Apolo, outros de Cristo (I Co 3.4 e ss) ... ou seja, cada qual, pertencente a um partido. Tal divisão se encontrava na própria prática da Ceia do Senhor, que acaba gerando uma dura reprimenda de Paulo, bem como outras exortações. Ao discorrer sobre os dons espirituais, Paulo ensinou que era o próprio Espírito que concedia os seus dons de modo que lhe aprazia, sendo que todos eram igualmente importantes na Igreja; Paulo portanto, tem uma visão bem clara do funcionamento orgânico do corpo. E finalmente, para encerrar a discussão acerca da unidade da Igreja, Paulo cita talvez um dos mais belos textos acerca do amor que jamais foram escritos, que é, inclusive, muito utilizado em convites de casamento, que se encontra em 1 Coríntios 13. Em nenhum momento o apóstolo encerra a discussão acerca da unidade dizendo: sou apóstolo, fora de m

A eclesiologia de Inácio

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A ECLESIOLOGIA DE INÁCIO "Segui todos ao bispo, como Jesus Cristo segue ao Pai, e ao presbitério como aos apóstolos; respeitai aos diáconos como à lei de Deus. Sem o bispo, ninguém faça nada do que diz respeito à Igreja. Considerai legítima a eucaristia realizada pelo bispo ou por alguém que foi encarregado por ele. Onde aparece o bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que onde está Jesus Cristo, aí está a Igreja Católica" (Inácio aos Esmirniotas). I nácio foi o primeiro escritor cristão a mencionar a tríplice ordem na Igreja: bispos, presbíteros e diáconos, e isto, de forma bastante hierarquizada. É daqui que provavelmente se firma a doutrina da sucessão apostólica, doutrina que afirma que os bispos são sucessores dos apóstolos na liderança da Igreja, e que, quem se rebela contra o bispo, na verdade, se rebela contra o Cristo. Inácio entendeu que, no fortalecimento da liderança institucional da Igreja, também se fortaleceria a unidade contra as heresias e perseguições.

O testemunho de Inácio

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O TESTEMUNHO DE INÁCIO " E screvo a todas as Igrejas e anuncio a todos que, de boa vontade, morro por Deus, caso vós não me impeçais de o fazer. Eu vos suplico que não tenhais benevolência inoportuna por mim. Deixai qeu eu seja pasto das feras, por meio das quais me é concedido alcançar a Deus. Sou trigo de Deus, e serei moído pelos dentes das feras, para que me apresente como trigo puro de Cristo. Ao contrário, acariciai as feras, para que se tornem minha sepultura, e não deixem nada do meu corpo, para que, depois de morto, eu não pese a ninguém. Então eu serei verdadeiramente discípulo de Jesus Cristo, quando o mundo não vir mais o meu corpo". (Inácio aos romanos)
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VIDA AUTÊNTICA " É melhor calar e ser, do que falar e não ser. É bom ensinar, se aquele que fala, faz. De fato, há um único mestre, aquele que disse que era. E o que ele fez, calando, são coisas dignas do Pai. Aquele que possui verdadeiramente a palavra de Jesus pode também escutar o seu silêncio, a fim de ser perfeito, para realizar o que diz ou para ser conhecido pelo seu silêncio. Nada está escondido para o Senhor, mas nossos até nossos segredos estão junto dele. Portanto, façamos tudo como se ele morasse dentro de nós, para sermos templo dele, e ele próprio ser o nosso Deus dentro de nós, como o é de fato e como aparecerá diante de nossa face, se o amarmos justamente". (Inácio aos efésios)
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DECEPCIONADOS COM A COMUNHÃO " N umerosas vezes, toda uma comunhão cristã faliu porque vivia de um ideal. Justamente o cristão sério, aquele que pela primeira vez entra em contato com uma comunhão de vida cristã, muitas vezes traz consigo uma determinada imagem do tipo de vida em comum cristã e se empenhará em colocá-la em prática. No entanto, é a graça de Deus que logo levará tais sonhos ao fracasso. A grande decepção com os outros, com os cristãos em geral e, se correr tudo bem, também conosco mesmos, precisa nos vencer, tão certo como Deus quer nos levar ao conhecimento da verdadeira comunhão cristã". Dietrich Bonhoeffer em "Vida em Comunhão", ed. Sinodal, p. 17

Deus é Pai ou Mãe?...

O ntém, por ser dia das mães, vi um pregador dizer que Deus é mãe, e que, foi um fator cultural e patriarcal judaico que fez com que Ele, Deus, se revelavasse como Pai e não como Mãe. E, complementando, já vi também sugestões, no sentido de se reescrever alguns textos das Escrituras, tipo o Pai nosso ser substituído por Pai/Mãe nosso, ou então, Mãe nossa, ou algum equivalente neutro... Bom... Será mesmo assim? Não duvido da boa intenção do meu amigo pregador, pois, é até um lugar-comum dizer que as Escrituras precisam ser interpretadas à luz do nosso tempo, etc... Também não desprezo o fator cultural do pensamento judaico. Entretanto, talvez precisemos ponderar algo antes de aderirmos a tais modismos. Já era recorrente no mundo antigo à alusão a alguma divindade feminina. Se Jesus era assim tão progressista, poderia, caso quisesse, ter chamado ao Pai de Mãe. Entretanto, assim não agiu; nem mesmo Paulo, o mais versado no que tange ao mundo helénístico de então. E o judaismo, bem poderia

Pela graça sois salvos, por meio da fé

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"Porque, pela graça sois salvos, por meio da fé. Isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8). Paulo, desde cedo, enfrentou o problema dos judaizantes. Quem eram estes? Eram aqueles que diziam que se os novos convertidos (gentios) não se circuncidassem, não seriam salvos de modo algum (Atos 15.1). Os tais sempre chegavam a uma recém-comunidade fundada e edificada por Paulo com tal mensagem, desvirtuando o evangelho. O apóstolo dos gentios desde cedo enfrentou, sem ceder por um momento sequer, a doutrina dos judaizantes, ensinando que, por obras da lei ninguém será salvo, mas sim pela fé em Cristo, pois a justificação vem pela fé (Gálatas 2.16), e desde cedo, a igreja cristã afastou a necessidade dos novos convertidos se circuncidarem quando do pronunicamento do assim chamado Concílio de Jerusalém (Atos 15.6). Entretanto, é uma tentação humana sempre tentar sistematizar a religião cristã de um modo tal que, se as pessoas não o

Nosso testemunho

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NOSSO TESTEMUNHO " O rai sem cessar pelos outros homens, pois neles há esperança de conversão, a fim de que alcancem a Deus. Deixai que, ao menos por vossas obras, eles se tornem vossos discípulos. Quando eles tiverem seus acesso de ira, sede mansos; diante de suas manias de grandeza, sede humildes; frente às suas blasfêmias, oponde vossas orações; diante de seus erros, sede firmes na fé; diante de sua ferocidade, sede pacíficos, sem procurar imitá-los. Sejamos irmãos deles pela bondade, e procurremos ser imitadores do Senhor. Quem sofreu mais injustiça? Quem teve mais privações? Quem foi mais desprezado? Não se encontre entre vós nenhuma erva daninha do diabo, mas, com toda a castidade e temperança, permanecei em Jesus Cristo, com a carne e o espírito". (Inácio de Antioquia, aos efésios)

Pela graça sois salvos, por meio da fé

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"Porque, pela graça sois salvos, por meio da fé. Isto não vem de vós; é dom de Deus. Não vem das obras para que ninguém se glorie" (Efésios 2.8). Paulo, desde cedo, enfrentou o problema dos judaizantes. Quem eram estes? Eram aqueles que diziam que se os novos convertidos (gentios) não se circuncidassem, não seriam salvos de modo algum (Atos 15.1). Os tais sempre chegavam a uma recém-comunidade fundada e edificada por Paulo com tal mensagem, desvirtuando o evangelho. O apóstolo dos gentios desde cedo enfrentou, sem ceder por um momento sequer, a doutrina dos judaizantes, ensinando que, por obras da lei ninguém será salvo, mas sim pela fé em Cristo, pois a justificação vem pela fé (Gálatas 2.16), e desde cedo, a igreja cristã afastou a necessidade dos novos convertidos se circuncidarem quando do pronunicamento do assim chamado Concílio de Jerusalém (Atos 15.6). Entretanto, é uma tentação humana sempre tentar sistematizar a religião cristã de um modo tal que, se as pessoas não o

Vocação é essência antes de ser função

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VOCAÇÃO É ESSÊNCIA ANTES DE SER FUNÇÃO "Pelo fato de termos uma visão funcional da vida e das relações que construímos, a tendência cristã mais comum é a de entender que vocação é sinônimo de atividade. É algo que faço. O pastorado ou o trabalho missionário transformam-se em vocações cristãs. Não há dúvida de que são, mas há um conceito de vocação que precede nossas atividades e funções, que é a vocação para ser. Somos vocacionados para sermos filhos de Deus, seu povo e igreja. Este é um exemplo de vocação que não é determinado pela atividade nem pela função, mas pela relação. A princípio não fomos chamados para fazer algo, mas para ser alguém. Possivelmente, foi esta deformação na percepção da vocação que trouxe conflitos vividos pela igreja de Corinto em relação ao uso e lugar dos dons. O aspecto funcional e utilitário dos dons tornou-se mais relevante do que sua vocação relacional no corpo. O dom espiritual só tem valor no corpo se for precedido do amor que cria vínculos comuni

Santíssima Trindade - Modelo de Comunidade

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"Não há entre as pessoas da Santíssima Trindade nenhum sinal de disputa do poder ou supremacia de um sobre os outros, não há anulações nem negação, não há o individualismo nem o coletivismo (negação do indivíduo). Pelo contrário, há a afirmação de todos através de todos e o amor entre todos, de sorte que não são três, mas um. A comunhão e a amizade entre o povo de Deus transforma-se num sinal externo e visível da realidade da vida da Trindade". (Ricardo Barbosa de Sousa, em "O caminho do coração", p. 74) Assim como nosso Deus é uma comunidade de pessoas, mas somente um Deus, assim também, somos uma comunidade de irmãos, mas somente um corpo. Assim como Ele é pluralidade de pessoas, que exercem funções diferentes, mas em harmonia, assim também nós, a comunidade dos irmãos, cada qual exerce sua função, em harmonia. A comunidade Trinitária nos leva, como modelo, a uma comunidade fraterna, em que nós, embora muitos, somos um em Cristo Jesus. A Trindade é o modelo da Igr

Declaração sobre a teologia da prosperidade

Um grupo de teólogos representando diversas denominações evangélicas produziram a seguinte declaração a respeito dos preocupantes ensinos da teologia da prosperidade: Nós definimos o evangelho da prosperidade como o ensino que os crentes têm o direito às bênçãos de saúde e riqueza e que eles podem obter essas bênçãos através de confissões positivas da fé e da semeadura "das sementes", através do pagamento fiel dos dízimos e ofertas. Reconhecemos que o ensino da prosperidade é um fenômeno que atravessa as barreiras denominacionais. A teologia da prosperidade pode ser encontrada em diferentes graus no meio protestante, pentecostal, bem como nas igrejas católicas carismáticas. Reconhecemos, ainda, que existem algumas dimensões do ensino da prosperidade que tem raízes na Bíblia, e afirmamos a veracidade de tais elementos como veremos mais abaixo. Nós não queremos ser apenas negativos, e reconhecemos a terrível realidade social dos países em que tal ensino mais floresce, fornece

Viva em espírito de adoração!

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31). Devemos viver para a glória de Deus. Todos os atos de nossa existência devem promover a glória do Senhor Jesus. Louvor e gratidão devem permear tudo o que fazemos. Em tudo devemos dar graças (1 Ts 5.18), pois Deus é o doador de todas as bênçãos espirituais e materiais e é poderoso para fazer com que todas as coisas, boas ou ruins, venham a convergir para o bem do crente que o ama. Portanto, devemos reconhecer a Deus em todo o nosso caminhar (Pv 3.6).  O saudoso Jorge Redher certa vez ministrou esta lição de maneira criativa, dizendo: Adoramos a Deus, ministrando a Ele: louvor e adoração, de lábios e de coração; Adoramos a Deus, ministrando uns aos outros: dons e talentos, numa atmosfera de amor; Adoramos a Deus, ministrando as pessoas: evangelização, serviços; boas-novas e boas obras. Nisto resume-se o que significa adorar a Deus. Não é apenas cantar; não é ap

Pregador preso na Inglaterra

Por dizer que a prática homossexual é pecado. Leia em O globo .

Os limpos de coração

"Bem aventurados os puros de coração, porque verão a Deus" (Mt 5.8) S omente Deus pode nos dar um coração puro. Por isso, as bem aventuranças são dirigidas àqueles que ouvem a Palavra e a acolhem. A substância pura é aquela que, obviamente, não contém nenhuma outra impureza, nada que lhe contamine. Assim também, o coração puro é aquele que não possui em si nada que o contamina. Foi purificado "pela lavagem da água, pela Palavra". O impulso vital de cada qual parte do coração. Fonte limpa. Atos limpos. Fonte suja. Atos sujos. A transformação é interior. Sempre de dentro para fora. Tal pureza é a condição para se ver a Deus. Ver a Deus é o ato máximo da contemplação humana; o alvo da existência cristã. Procurar entender e ver a Deus em tudo o quanto se faz. Na face do irmão, em sua Palavra, no partir do Pão. Queremos ver a Deus. Daí, alguém já ter dito que ser puro de coração é querer Ele, somente Ele... Que o Senhor não nos permita beber de fontes turvas...

Quinto domingo da páscoa

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A Samaritana Santa Matrona de Moscou Pai Isidoro, o sacerdote, disse "se você jejua regularmente, não se encha de orgulho, mas se você se vangloria por causa disso, então é melhor que coma carne. É melhor para um homem comer carne do que se inflar com orgulho e gloriar-se de si mesmo. - Retirado de Ditos dos Padres do Deserto (cedido por Rafael Daher)